Infelizmente, o aniversário de 50 anos da publicação de Maurice tem passado quase despercebido tanto nos sites em geral quando nas redes sociais. Uma das poucas referências ao cinquentenário da obra foi veiculada no TLS, o Times Literary Supplement.
Em ensaio intitulado It was worth it, o biógrafo e historiador Peter Parker discorre sobre a relevância e o legado do romance póstumo. Logo após a capa do suplemento de hoje, confira um trecho do texto de Parker.
"Ao longo dos anos, várias pessoas haviam instado Forster a publicar Maurice, mas ele sempre resistiu, fornecendo desculpas plausíveis, mas não muito satisfatórias, envolvendo principalmente sua mãe ou Bob Buckingham, o policial com quem mantinha um relacionamento desde 1930. Ele também tinha algum conhecimento pessoal de livros controversos em dificuldades. Em 1915, quando estava circulando o manuscrito de Maurice entre aqueles em quem confiava, ele travou uma amizade incômoda e curta com D. H. Lawrence, cujo romance The Rainbow foi processado por obscenidade com sucesso em novembro daquele ano."
Também temos um episódio do podcast do TLS sobre a obra (e outros assuntos), com participação de Thea Lenarduzzi, Lucy Dallas e o autor do ensaio, Peter Parker, biógrafo dos escritores J. R. Ackerley e Christopher Isherwood, amigos de E. M. Forster.
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