terça-feira, 4 de maio de 2021

Passagem para a Índia (1981)

Em 2018, publiquei um post sobre a primeira edição de A Passage to India no Brasil, que aqui recebeu o nome de O Morro dos Cinco Dedos, em 1949. Aquela foi a única vez que mostrei detalhes de uma edição que tenho em minha coleção. A partir de hoje, vou publicar posts esporádicos sobre todos os demais livros de E. M. Forster que possuo, seguindo a ordem cronológica de publicação. 

A edição de hoje é Passagem para a Índia, lançada pela editora Nova Fronteira em 1981, com tradução de Sônia Coutinho. Desta vez, o título recebeu uma tradução literal em nosso país - ou quase, já que optaram por ignorar o "A" do título original. 

Adquiri esta edição na Estante Virtual em 2018, pelo valor de R$ 18,89 (frete incluso). Apesar do miolo íntegro e com poucas marcas do tempo, a capa e a lombada não estão nas melhores condições, com alguns reparos aparentes e aspecto amarelado. 

Vamos às fotos e demais observações.





Como podemos ver, trata-se da 2ª edição da obra. O livro integra a Coleção Grandes Romances e a capa traz o nome da tradutora, o que não é muito usual - mas deveria ser. Este é o único da minha coleção de livros de Forster que contém uma imagem do escritor na capa, o que considero um detalhe bem-vindo. Gosto também da imagem das três indianas acima do nome do autor. 




A primeira e a segunda orelhas. O texto contém vários spoilers e praticamente resume toda a história em poucas palavras. O leitor desavisado pode se arrepender de lê-lo. Também chama atenção a forma como o nome da cidade fictícia de Chandrapore foi traduzido por Sônia Coutinho: Chandrapur. Todos os demais tradutores optaram por manter o nome original. 






Além de ter sido ignorado na tradução do título, o "A" também foi esquecido no título original. 



A dedicatória ao estimado amigo indiano Syed Ross Masood (1889-1937), por quem o escritor manteve uma paixão platônica durante determinado tempo.













Fotos: Acervo do blog.

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