Parte do elenco de A Passage to India no palco. | Foto: Idil Sukan.
O legado literário de E. M. Forster continua sendo encenado nos palcos mundo afora. Após The Inheritance, inspirada em Howards End, que estreou semana passada, agora é a vez de falar de A Passage to India, também apresentada na Inglaterra. Atualmente em cartaz no Park Theatre, em Londres, a peça tem direção de Sebastian Armesto e Simon Dormandy. Este último também assina a adaptação.
O espetáculo é uma co-produção da companhia Simple8 e do complexo teatral Royal & Derngate - onde, inclusive, já foi apresentado. Com avaliações bastante favoráveis dos veículos especializados, a peça parece ser uma nobre e refinada adaptação da obra de Forster.
"Não se pode ser amigo dos ingleses!"
Conselhos difíceis, mas claros, que Aziz escolheu ignorar. Agora ele está preso à acusação de agressão sexual. A obra-prima de Forster coloca uma questão urgente: como podemos amar uns aos outros em um mundo dividido pela cultura e crença? Após o aclamado Don't Sleep There Are Snakes (Park Theatre), o premiado simple8 nos transporta para a Índia Imperial, evocando os elefantes e cavernas, tribunais e templos pelos meios mais simples e corajosos - com música original tocada ao vivo no palco pelo lendário compositor Kuljit Bhamra. Cheio de humor e rica humanidade, mas com vasto alcance filosófico e político, A Passage to India é uma das grandes novelas do século XX. De simple8, a emocionante nova adaptação reimaginada para a Grã-Bretanha contemporânea.
Em cartaz desde 20 de fevereiro no Park Theatre, a peça prossegue com apresentações no local até 24 de março.
vídeo por Park Theatre.
Alguns reviews publicados:
- Evening Standard: A Passage to India review - Skilled production of Forster’s masterpiece;
- The Guardian: A Passage to India review – committed but stilted;
- WhatsOnStage: A Passage to India (Royal & Derngate).
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