Há exatos 135 anos, também numa quarta-feira, nascia Edward Morgan Foster, em Londres, Inglaterra. Nesta quarta-feira, 01 de janeiro de 2014, publico as primeiras palavras neste blog, cujo propósito é ser um espaço para reverência e lembrança deste escritor de assombroso talento. Não sou nenhuma autoridade ou conhecedor de longa data da vida e obra de E. M. Forster. Muito pelo contrário: sou neófito no mais estrito sentido da palavra. Até o presente momento, li apenas uma obra do escritor inglês, mas ela já figura nas primeiras posições na lista de livros mais arrebatadores que já tive o regalo de ler. Terminei Maurice há pouco mais de uma semana e vejam onde estou? Criando um blog sobre E. M. Forster. Pode parecer precipitado, mas tudo se encaixou tão perfeitamente, que seria improvável ter sido diferente.
Um escritor com o qual me identifiquei de forma imediata somado ao desejo perene de criar um blog só poderiam derivar nisso que estou fazendo neste exato momento e que você está lendo. Antes da leitura da obra, meu único contato com Forster havia sido há mais de um ano, através da adaptação cinematográfica de Maurice de 1987, de James Ivory. O filme me conduziu ao livro – indubitavelmente deveria, e eu gostaria, de que tivesse sido o oposto – mais de um ano depois. Maurice representa minha primeira experiência com o legado literário de E. M. Forster. As outras estão a caminho e desejo compartilhá-las neste espaço com outros admiradores da obra do escritor, enquanto me dedico também a agregar conteúdos relacionados ao seu domínio. Dito isto, anseio que todos se sintam bem-vindos e anuncio que a passagem para a próxima viagem já foi comprada: é para a Índia.
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